A quarta-feira (31) chega ao final com grandes desvalorizações para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registraram quedas entre 9,50 e 11,00 pontos.
O vencimento setembro/19 foi cotado à US$ 4,00 com queda de 11,00 pontos, o dezembro/19 valeu US$ 4,10 com desvalorização de 11,00 pontos, o março/20 foi negociado por US$ 4,20 com baixa de 10,50 pontos e o maio/20 teve cotação em US$ 4,26 com perdas de 9,50 pontos.
Esses índices representam desvalorizações, com relação ao fechamento da última terça-feira (30), de 2,68% para o setembro/19, de 2,61% para o dezembro/19 e de 2,55% para o março/20.
No referente ao mês de julho, o vencimento setembro/19 acumulou queda de 5,66% e o dezembro/19 caiu 4,87% na comparação com as últimas cotações do mês de junho.
Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de milho de Chicago caíram nesta quarta-feira, com analistas dizendo que o clima da safra norte-americana não estava ameaçando.
“A previsão do tempo para o Centro-Oeste é geralmente favorável, com temperaturas ligeiramente abaixo do normal ideais para o milho reprodutivo, embora bolsões de secura desfavorável persistam no cinturão do milho”, apontou Barbara Smith da Reuters Chicago.
Joe Christopher, expositor da Crossroads Co-op, afirmou à publicação que “Não há nada de novo para relatar quando se trata dos mercados de grãos. O mercado está apenas cansado neste momento, aguardando o USDA liberar seu relatório de áreas com atualizações sobre quantos acres de milho e soja foram plantados”.
Mercado Interno
No mercado físico brasileiro, a quarta-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, as desvalorizações foram percebidas apenas em Sorriso/MT disponível (2,17% e preço de R$ 22,50), Porto Paranaguá/PR (2,56% e preço de R$ 38,00) e Sorriso/MT balcão (5,71% e preço de R$ 19,80).
Já as valorizações apareceram nas praças de Castro/PR (1,39% e preço de R$ 36,50), Pato Branco/PR (1,71% e preço de R$ 29,70), Brasília/DF (3,45% e preço de R$ 30,00) e Cascavel/PR (3,57% e preço de R$ 29,00).
A XP Investimento aponta que o mercado físico de milho está baixa. “Após os relatórios que reportaram a melhora das condições das lavouras dos EUA e os fracos volumes de exportação norte-americanos, as referências em Chicago assumiram viés de baixa e, consequentemente, pesaram nos portos brasileiros. Localmente, o fluxo ainda está concentrado nas entregas de compromissos do início da temporada, mas o porto era um importante suporte de preços”.
De acordo com a Agrifatto Consultoria, “a ponta vendedora continua cautelosa na comercialização de novos lotes, já que os agricultores têm a expectativa de novas valorizações. Além disso, o agricultor já tinha comercializado bons volumes antecipadamente, e devem especular com o volume restante ao longo dos próximos meses”.
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